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A psicologia tem a reputação de ser a ciência do senso comum, ou um campo que simplesmente confirma coisas que já sabemos sobre nós mesmos. Uma forma de combater esse equívoco, explica Jeremy Dean – doutorando em psicologia – é “pensar sobre todas as descobertas inesperadas, surpreendentes, e bastante estranhas que surgiram de estudos de psicologia ao longo dos anos”. Aqui estão dez dos seus exemplos favoritos:

A automutilação ou cutting, para a maior parte das pessoas, é algo incompreensível. Porque alguém iria machucar a si mesmo? O primeiro instinto das pessoas ao redor é o de proteger a criança e prevenir o pior, mas será isto o melhor a longo prazo? Lovaas e Simmons (1969) discutiram um caso em que uma criança com autismo se machucava e notaram que a criança tinha este comportamento mais frequentemente quando ela recebia atenção logo após se machucar. Eles defenderam então a tese de que o comportamento de se machucar (ou automutilar) era mantido pelas coisas que as pessoas faziam para ele após ele emitir este comportamento. A solução, ao menos no início do tratamento, foi dar a ele acesso à atenção constante de um adulto e o resultado foi que o comportamento de se automutilar diminuiu significativamente.
As selfies já fazem parte do nosso dia a dia. Registrar a própria imagem em um bom ângulo e postar na rede se tornou tão comum que poucos ainda não se renderam a essa forma de estar presente no seu círculo virtual. Mas o que chama a atenção é que há algum tempo as selfies tem crescido excessivamente, em algumas pessoas demonstrando uma fixação em si mesmo.

Uma pesquisa da Academia Americana de Plástica Facial e Cirurgia Reconstrutiva fez um levantamento com 2,7 mil cirurgiões americanos e concluiu que um em cada três profissionais pesquisados registrou “aumento nos pedidos de procedimentos porque os pacientes estão mais preocupados com os olhares nas redes sociais”. (Para ler mais sobre a pesquisa, acesse: "Com a febre dos 'selfies', cresce número de cirurgias plásticas nos EUA"). Será que há algo por trás desse comportamento? O que estimula as pessoas a ficarem tão preocupadas com a própria imagem?

Ex-coordenador do DSM, a 'bíblia' da psiquiatria, admite: "Transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais". Allen Frances (Nova York, 1942) dirigiu durante anos o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM), documento que define e descreve as diferentes doenças mentais. Esse manual, considerado a bíblia dos psiquiatras, é revisado periodicamente para ser adaptado aos avanços do conhecimento científico. Frances dirigiu a equipe que redigiu o DSM IV, ao qual se seguiu uma quinta revisão que ampliou enormemente o número de transtornos patológicos.

Allen Frances alerta que expansão da fronteira psiquiátrica está levando a aumento de diagnóstico e engolindo a normalidade. Em seu livro Saving Normal (inédito no Brasil), ele faz uma autocrítica e questiona o fato de a principal referência acadêmica da psiquiatria contribuir para a crescente medicalização da vida. Leia a seguir a entrevista!
A "Psicologia Positiva" é um movimento científico cujo foco é o estudo das emoções positivas, com métricas para mensurá-las e seus efeitos em nosso comportamento e em nosso dia a dia. Não se trata de bloquear os eventos negativos, como se não existissem, mas uma forma de exercê-las é tornar positivo cada gesto, palavra ou ação que assim puder ser. Infelizmente, muita gente ainda não sabe como exercer, de fato, essas emoções.

Vivemos na era do imediato, do prazer instantâneo, e isso pode afetar não só a forma como vivemos as experiências positivas mas a maneira como encaramos as ruins. Assim como queremos, e rápido, aquilo que nos faz bem, tendemos a não tolerar o contrário, o que nem sempre é possível. Essa falta de autocontrole leva-nos a baixa tolerância à frustração, o que pode ser um problema. Comportamentos impulsivos estão intimamente ligados a esse tipo de situação, tanto para buscar, incondicionalmente, o prazer, quanto para afastar o mal-estar...

A controvérsia sobre a droga da obediência e o chamado TDAH é grande. Por uma série de razões, porém, pouco chega à população. É comum ouvir nas ruas, nas escolas e nas festas infantis que alguma criança é “hiperativa”, já que o diagnóstico e a crença de que a suposta doença possa ser resolvida com uma droga se difundiu na sociedade.

Para uma parcela significativa das pessoas, soa como uma daquelas verdades “científicas” inquestionáveis. Mas na realidade, os questionamentos são muitos. Há quem denuncie que os diagnósticos são mal feitos, levando à prescrição equivocada do medicamento. Há quem defenda que a doença sequer existe – seria uma invenção promovida pelo marketing da indústria farmacêutica.
O que o aumento do consumo da “droga da obediência”, usada para o tratamento do chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, revela sobre a medicalização da educação? Um estudo divulgado pela Anvisa deveria ter disparado um alarme dentro das casas e das escolas – e aberto um grande debate no país. A pesquisa mostra que, entre 2009 e 2011, o consumo do metilfenidato, medicamento comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta, aumentou 75% entre crianças e adolescentes na faixa dos 6 aos 16 anos. A droga é usada para combater uma patologia controversa chamada de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

A pesquisa detectou ainda uma variação perturbadora no consumo do remédio: aumenta no segundo semestre do ano e diminui no período das férias escolares. Isso significa que há uma relação direta entre a escola e o uso de uma droga tarja preta, com atuação sobre o sistema nervoso central e criação de dependência física e psíquica. Uma observação: o metilfenidato é conhecido como “a droga da obediência”.

The Mighty (1998)
O filme “The Mighty” (na tradução "Entre Amigos"), relata a parceria, a amizade e as dificuldades enfrentadas por dois garotos: Kevin, impossibilitado de andar e Max, que tem problemas de aprendizagem e um grande trauma no passado. Ainda nos “pilares” básicos do pensamento de Vygotsky vimos que: as funções psicológicas têm um suporte biológico pois são produtos da atividade cerebral; que o funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior, as quais desenvolvem-se num processo histórico; e que a reação homem/mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos. Essas idéias são claramente exemplificadas do inicio ao fim do filme...
A doença de Alzheimer é a mais frequente forma de demência entre idosos. É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais, o bastante para interferir nas atividades sociais e do cotidiano, como: memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas.

Outros sintomas incluem mudança da personalidade e da capacidade de julgamento...

Ao seguir uma dieta é comum a impressão de que tudo parece mais tentador. Algumas pessoas até mesmo afirmam que nunca sentem tanto sabor nos alimentos como quando escapam do regime. Essa percepção faz sentido: pesquisadores da Universidade Northwestern, em Illinois, comprovaram que a recompensa realmente é percebida como mais prazerosa quando é obtida com uma pontinha de culpa.

Práticas religiosas mostraram ser eficientes
no combate a distúrbios como a depressão
Estudo realizado no Instituto de Psicologia (IP) da USP apresentou a relação entre religiosidade e saúde ao analisar duas religiões brasileiras: Santo Daime, que faz uso sacramental da bebida psicoativa Ayahuasca, e a Umbanda, ambas com rituais fundamentados em práticas de estados diferenciados de consciência.

Porque ele acredita que, se ninguém reage, é melhor ele também não reagir. Essa é a conclusão de um novo estudo sobre a notória passividade nacional.

"Não peço, não gosto de incomodar,
de criar confusão"
 Josy de Sousa Santos,
grávida de nove meses, que viaja de pé
no metrô, apesar de ter direito a um assento
Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove meses da operadora de caixa Josy de Sousa Santos, de 30 anos, vai espremida entre os passageiros do metrô que liga Brasília a Ceilândia, na periferia da capital. Josy, assim como outras gestantes, mulheres com bebê no colo, idosos e pessoas com deficiência, tem direito a um assento especial em transporte público. É o que diz a Lei Federal no 10.048, em vigor desde 2000. No aperto do trem, porém, são poucas as pessoas que cedem o lugar especial à grávida. Josy não reclama. “Não peço, não gosto de incomodar nem de criar confusão”, diz. 

Muito se fala que a mente move montanhas. Você seria um ímã e atrairia tudo o que desejasse. A boa fortuna estaria ao alcance de suas mãos (ou melhor, da sua cabeça). Será? Uma atitude otimista faz um bem danado, sim. Mas ninguém consegue ficar rico só com a força do pensamento. Saiba como isso funciona.

Todos querem a liberdade, a dignidade, a honra e a felicidade. É um anseio bastante natural de auto-realização. Vai muito além do viver e do sobreviver, e parece-me ser o mandamento número 1 entre os humanos. Chamo de mandamento porque se eu chamasse de “direito” eu poderia ser mal entendida, porque um mandamento é um direito e um dever ao mesmo tempo.
O termo “Dissociative Identity Disorder”, que se traduz aqui por “Transtorno Dissociativo de Identidade”, é um transtorno psíquico em que os indivíduos que dele sofrem apresentam aquilo que se costuma designar por personalidades múltiplas. Estas pessoas apresentam em contextos específicos estados de personalidade distintos, os quais assumem completamente o controle da situação. Pessoas que sofrem de Distúrbios Dissociativos "escapam" da realidade de modo involuntário e pouco saudável, perdendo a memória ou achando que são outra pessoa. Estes distúrbios costumam surgir como resposta a certos traumas, ansiedades ou lembranças muito dolorosas.

Pessoas com distúrbios alimentares podem sentir que eles não são bons o suficiente, de alguma forma e ver a perda de peso como um caminho para a felicidade e sucesso. Transtornos alimentares, como anorexia nervosa e bulimia nervosa são sérias ameaças para a saúde física e psicológica, além dos efeitos físicos nocivos provenientes de atos de compulsão alimentar.
“A baixa auto-estima, aliada aos padrões "utópicos" impostos pela indústria da moda, são responsáveis pelos transtornos alimentares como a anorexia. Esses transtornos, porém, podem ser curados se identificados e revertidos a tempo”
Um estudo realizado sobre a saúde de adultos negros nos EUA chegou à conclusão de que as consequências do racismo sobre o bem-estar destas pessoas são comparáveis aos efeitos gerados em indivíduos que passaram por grandes situações traumáticas.
Que tal um final de ano sem tantas cobranças? Os planos mais importantes dizem respeito a nós mesmos: nossa forma de nos cuidarmos e respeitarmos.

As festas de fim de ano não representam necessariamente apenas alegria, para muitos é um período de muita angustia e muita ansiedade, porque é o momento quando estas pessoas sentem que tem a “obrigação” de serem felizes, quando na realidade não consideram que tem motivos na vida para isso. Inunda um sentimento de que se ela não estiver tão alegre quanto as outras pessoas então é sinal de que há algo errado com ela.

Manias exageradas com a limpeza. Contar objetos repetidamente. Lavar-se de forma exagerada. Esses são alguns dos sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo, mal que se popularizou na atualidade e é considerado o quarto diagnóstico psiquiátrico mais frequente na população. Cerca de 4% da população mundial sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo. As manias são consideradas doença quando afetam a vida pessoal e profissional.

Um projeto de pesquisa internacional coordenado por dois acadêmicos da University of Oxford sugere que os seres humanos possuiriam tendências naturais que os levariam a acreditar em deuses e na vida após a morte. O projeto é bastante extenso, e envolveu 57 pesquisadores que conduziram mais de 40 estudos diferentes em 20 países representado uma diversa gama de culturas.

Os estudos (analíticos e empíricos) concluiram que nós teríamos uma tendência a possuir essas crenças e que tanto a teologia quanto o ateísmo são respostas básicas a um impulso natural da mente humana.