![]() |
Dra. Nise da Silveira |
Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador política. Mostrar todas as postagens

Dessa forma, do contexto patologizante pautado por uma medicina conservadora fantasiada de pseudociência, avançou-se para o entendimento de que classificar a homossexualidade como doença é algo ultrapassado, ignorante e preconceituoso. Perdeu-se o sentido e proibiu-se, por motivos éticos, os tratamentos de “cura gay” à que pessoas homossexuais eram submetidas, que incluam castrações, hipnoses, choques elétricos, lobotomia, dentre outros.
Por isso, 17 de maio foi declarado, em todo o mundo, como o Dia Internacional de Combate à Homofobia. Assim, essa data tornou-se um marco, tendo como característica mobilizações mundiais, de protesto e de denúncia, buscando debater o respeito à diversidade e alimentando discussões para desconstruir preconceitos, visto que o reconhecimento da homossexualidade como mais uma forma de manifestação da diversidade sexual não fez com que as violências e discriminações cometidas contra pessoas homossexuais sumissem de nossa cultura. Por isso, mais do que uma data de comemoração, essa é uma data de luta e conscientização política, onde são promovidos eventos que tentam sensibilizar e despertar à atenção da população e das autoridades e gestores públicos para a necessidade de combater a homofobia, e também à lesbofobia, bifobia e transfobia.

Considerar novas formas de produção de saber significa ter como consequência a produção de novas subjetividades. Transgredir a normatividade imposta socialmente e resistir conscientemente às condições à que o corpo é submetido é o que abre a possibilidade de liberdade para que o sujeito possa constituir-se mais como si próprio. Essa possibilidade de liberdade se torna viável somente através de uma postura de resistência à condição a que o sujeito é submetido.

A deficiência era entendida como uma lesão que impõe restrições à participação social de uma pessoa. No texto, esse conceito é ampliado, passando a compreender não apenas o corpo com lesão, mas também a estrutura social que oprime a pessoa deficiente. O primeiro desafio foi o de desconstruir e desafiar a hegemonia biomédica dominante, aproximando os estudos sobre deficiência de outros saberes já consolidados, como os estudos culturais e feministas. Resultando disso, abriu-se um debate sobre como descrever a deficiência em termos políticos, e não mais apenas de diagnóstico.
![]() |
"Permita nos apresentar como Anonymous, e Anonymous apenas. Nós somos uma ideia. Uma ideia que não pode ser contida, perseguida nem aprisionada." |
Aquilo que começou como uma brincadeira on-line de jovens
anônimos em sites como 4Chan evoluiu para um movimento (h)activista que provou
o seu poder enfrentando adversários poderosos como a Igreja da Cientologia, a
Sony e o FBI, antes de tomar as ruas e se tornar o movimento Occupy. Em apoio
ao Wikileaks, conseguiram travar os sites do Pay Pal e Visa e ofereceram o seu
apoio e conhecimento para os jovens da Tunísia, Egito e Irã na Primavera Árabe. Como se auto-intitulam, Anonymous é uma ideia, que representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem líder.
O coletivo Anonymous começou sendo associado ao hacktivismo
colaborativo e internacional, de indivíduos não identificados de várias partes
do mundo, que atribuíam o rótulo de “anônimos” a si mesmo, por não serem uma organização,
nem terem líderes, por falarem “por uma só voz”. Eles realizaram protestos e ações defendendo e
promovendo a liberdade na Internet e a liberdade de expressão no geral, combatendo ações de censura, principalmente na internet, mas também na vida real.

A autora faz uma análise histórica de como e porque a
tendência da sociedade tem sido se afastar cada vez mais deste padrão familiar que
as classes medias brasileiras adotaram como ideal...
The Corporation é um documentário canadense de 2003, dirigido e produzido por Mark Achbar e Jennifer Abbott, baseado em roteiro adaptado por Joel Bakan de seu livro The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power (com versão em português: A Corporação: a busca patológica por lucro e poder), foram convidados CEOs, lobistas, gurus, espiões, jogadores, hipotecários, corretores de títulos e estudiosos para revelar o trabalho, curiosidades, impactos controversos e futuros possíveis de quatro grandes corporações.
![]() |
Nós podemos fazê-lo! |
É comum escutar: "Não sou feminista, sou feminina"; "Não sou feminista e nem machista". Mas será que você sabe o que é feminismo? É assustadora a quantidade de gente que não sabe o que é feminismo. Ninguém tem a obrigação de saber, é claro, mas a partir do momento em que você decide opinar sobre um assunto, é de bom tom saber do que se trata. As pessoas são "contra" o feminismo sem sequer saber o que significa.
Quando o Movimento Passe Livre, recentemente, organizou os protestos contra o aumento da passagem em São Paulo, assim como quando em Porto Alegre algo muito parecido ocorreu, aconteceram meio aos protestos ações diretas de destruição e depredação de patrimônios públicos e privados, imediatamente consideradas “vandalismo” por qualquer pessoa que ouvisse falar sobre o que se passava...
As transformações acontecem no mundo, assim como dentro de cada indivíduo. Mas quando não há uma mudança externa e internamente, podemos estar diante de um conceito conhecido como alienação.
A alienação é a diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar e agir por si próprios, é o estado que uma pessoa que foi educada em condições sociais determinadas, se submete aos valores e instituições dadas, perdendo assim a consciência de seus verdadeiros problemas, se tornando uma pessoa alienada. Em psicologia, o termo "alienação" designa os conteúdos reprimidos da consciência e também os estados de despersonalização em que o sentimento e a consciência da realidade se encontram fortemente diminuídos.
Ouso dizer que se de repente a Globo simplesmente evaporasse da face da Terra, nem os outros braços do aparato político-ideológico-midiático que a organização multimídia da família Marinho lidera iriam chorar por seu sumiço; comemorariam com fogos de artifício. A parcela da sociedade política e ideologicamente alinhada aos governos progressistas que há uma década vêm conseguindo manter o poder contra essa máquina midiática, vem cometendo um erro de avaliação sobre o que convencionou chamar de “grande mídia”.
Porque ele acredita que, se ninguém reage, é melhor ele também não reagir. Essa é a conclusão de um novo estudo sobre a notória passividade nacional.
![]() |
"Não peço, não gosto de incomodar, de criar confusão" Josy de Sousa Santos, grávida de nove meses, que viaja de pé no metrô, apesar de ter direito a um assento |
Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove meses da operadora de caixa Josy de Sousa Santos, de 30 anos, vai espremida entre os passageiros do metrô que liga Brasília a Ceilândia, na periferia da capital. Josy, assim como outras gestantes, mulheres com bebê no colo, idosos e pessoas com deficiência, tem direito a um assento especial em transporte público. É o que diz a Lei Federal no 10.048, em vigor desde 2000. No aperto do trem, porém, são poucas as pessoas que cedem o lugar especial à grávida. Josy não reclama. “Não peço, não gosto de incomodar nem de criar confusão”, diz.
![]() |
Projeto Venus |
![]() |
Em São José dos Campos, são 23.774 moradores com mais de 70 anos |
Mesmo com voto facultativo, eles consideram pleito exemplo de cidadania. Em São José, são mais de 23 mil moradores acima dessa idade.
No Dia do Idoso, o G1 foi às ruas de São José dos Campos, no interior de São Paulo, ouvir de eleitores com mais de 70 anos qual é o significado do voto. Mesmo sem a obrigação de votar, eles consideram o próximo domingo (7) um dia para colocar em prática a cidadania.
Novo projeto para a profissão no Brasil: Contribuições para a Formação
Os Conselhos de Psicologia mantém com as questões da formação uma relação importante. O projeto para a profissão que vai sendo construído pelo coletivo da categoria precisa encontrar respaldo e espaço para se desenvolver nos cursos de formação.
Esse projeto ao qual me refiro possui vários aspectos e me cabe, aqui, apresentá-lo a partir de sua meta: o compromisso social da Psicologia com as questões sociais brasileiras.
A campanha “Lei de Drogas: é preciso mudar” vai recolher um milhão de assinaturas para apoiar o Projeto de Lei que será apresentado ao Congresso Nacional no segundo semestre de 2012 com o objetivo de mudar a atual legislação sobre drogas.
Acesse a página oficial da campanha Lei de Drogas: É Preciso Mudar www.eprecisomudar.com.br, assine a petição e ajude a construir um futuro mais justo!
Para ler a proposta do Projeto de Lei, clique aqui.
![]() |
Campanha |
Com intensa mobilização contra a redução da maioridade penal no Brasil, diversas entidades que compõem o Fórum de Entidades da Psicologia Brasileira, o FENPB, lançam neste mês a campanha “Entidades da Psicologia em campanha contra a redução da maioridade penal!”. Resgatando o pensamento do sociólogo falecido em 1997, Herbert de Souza, o Betinho, do Instituto Ibase – “Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado” – as entidades deflagraram a campanha contra a redução da maioridade penal.

A proposta de regulamentação do Ato Médico defendida de forma corporativista por alguns setores da Medicina, em tramitação no Congresso Nacional, representa um imenso retrocesso no campo do conhecimento e das práticas em saúde, pondo por terra a perspectiva multiprofissional e interdisciplinar hoje consolidada e reconhecida amplamente pela sociedade brasileira. Ao buscar, de forma prepotente, assegurar a hegemonia médica sobre o conjunto das profissões da área da saúde, o Projeto de Lei do Ato Médico coloca os interesses corporativos acima do interesse da sociedade e da promoção de saúde da população brasileira.