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Em 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o termo “homossexualismo” do Código Internacional de Doenças (CID). Desde então, a comunidade científica internacional se opõe a todas as abordagens que consideram essa orientação afetiva-sexual como uma doença que deva ser “curada”, e ao mesmo tempo, aboliu-se o termo com o sufixo “ismo”, que na área de saúde caracteriza uma condição patológica.

Dessa forma, do contexto patologizante pautado por uma medicina conservadora fantasiada de pseudociência, avançou-se para o entendimento de que classificar a homossexualidade como doença é algo ultrapassado, ignorante e preconceituoso. Perdeu-se o sentido e proibiu-se, por motivos éticos, os tratamentos de “cura gay” à que pessoas homossexuais eram submetidas, que incluam castrações, hipnoses, choques elétricos, lobotomia, dentre outros.

Por isso, 17 de maio foi declarado, em todo o mundo, como o Dia Internacional de Combate à Homofobia. Assim, essa data tornou-se um marco, tendo como característica mobilizações mundiais, de protesto e de denúncia, buscando debater o respeito à diversidade e alimentando discussões para desconstruir preconceitos, visto que o reconhecimento da homossexualidade como mais uma forma de manifestação da diversidade sexual não fez com que as violências e discriminações cometidas contra pessoas homossexuais sumissem de nossa cultura. Por isso, mais do que uma data de comemoração, essa é uma data de luta e conscientização política, onde são promovidos eventos que tentam sensibilizar e despertar à atenção da população e das autoridades e gestores públicos para a necessidade de combater a homofobia, e também à lesbofobia, bifobia e transfobia. 
De maneira resumida, não pretende esse texto esgotar toda a bibliografia existente hoje sobre o conceito Gênero, já bastante vasta. Vamos elencar alguns pressupostos que norteiam os estudos e compreensão de diversas(os) estudiosas(os), militantes de movimentos nesta fase atual de compreensão da relação Masculino/Feminino.
De acordo com a Lei Federal nº 11.108, desde 7 de abril de 2005, deve ser garantido o direito das mulheres a ter um/a acompanhante, independente do sexo, durante o pré-parto, parto e pós-parto imediato. O acompanhante deve ser escolhido pela mulher. Porém, algumas instituições e profissionais de saúde têm muita resistência em cumprir a lei, principalmente quando o acompanhante é um homem, mesmo esse sendo o pai da criança.

Assim, desde 2006, a Campanha ‘Pai Não é Visita! Pelo Direito de ser acompanhante!' promovida pelo Instituto Papai e pelo Grupo de Estudos em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE), tem como propósito defender o pleno cumprimento da lei, exigindo dos governos municipais, estaduais e federal o compromisso de garantir condições estruturais nas maternidades para que o direito ao acompanhante seja respeitado...
O corpo humano é objeto de significados e significantes social e culturalmente atribuídos ao longo da história da humanidade. Tais significados e significantes referem-se aos padrões de interpretação sobre homens e mulheres nos contextos das sociedades em que vivem num determinado tempo.

O corpo expressa a cultura de uma sociedade pelos diferentes signos que lhe são atribuídos: beleza, força, determinação, fragilidade, sabedoria, normalidade, anormalidade.
A luta contra todas as formas de sofrimento relacionado à orientação sexual e identidade de gênero foi tema de mesa de conversa promovida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em Brasília. O debate, transmitido via Internet, contou com a participação de ativistas dos movimentos sociais, que falaram sobre as violências simbólicas e físicas vividas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros e pessoas intersexuais e suas relações com a Psicologia. O evento marcou a semana em que se comemorou o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, 17 de maio.
No artigo chamado "Em defesa da família tentacular", Maria Rita Kehl questiona se a “degradação social” em que vivemos (delinquência juvenil, violência, drogadições, desorientação dos jovens e etc) é responsabilidade ou não da “dissolução da família” família nuclear “normal”: monogâmica, patriarcal e endogamica.

A autora faz uma análise histórica de como e porque a tendência da sociedade tem sido se afastar cada vez mais deste padrão familiar que as classes medias brasileiras adotaram como ideal...
A história se repete todo ano. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a oferta de bombons, rosas vermelhas, perfumes e outros presentes considerados “femininos” aumenta consideravelmente. Porém, mais do que uma data comercial, o Dia Internacional da Mulher nasceu como um protesto contra a opressão feminina, proposto em 1910 por Clara Zétkin e Rosa de Luxemburgo, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague.

“A data representa a luta das mulheres por igualdade social, política e no mercado de trabalho, mas acabou sendo comercializada e banalizada. Muitas vezes, as propagandas veiculadas nesse dia acabam sendo extremamente depreciativas e abafam a discussão da desigualdade de gêneros”, atenta Lourdes Bandeira, socióloga da Universidade de Brasília e Secretária-Executiva da Secretaria de Política para as Mulheres.

Nós podemos fazê-lo!
É comum escutar: "Não sou feminista, sou feminina"; "Não sou feminista e nem machista". Mas será que você sabe o que é feminismo? É assustadora a quantidade de gente que não sabe o que é feminismo. Ninguém tem a obrigação de saber, é claro, mas a partir do momento em que você decide opinar sobre um assunto, é de bom tom saber do que se trata.  As pessoas são "contra" o feminismo sem sequer saber o que significa.

Os resultados de um novo estudo norte-americano indicam que mulheres que se casaram na adolescência apresentam maiores índices de transtornos mentais do que mulheres que se casaram quando adultas. Os pesquisadores analisaram os dados estatísticos de estudos epidemiológicos nos EUA e verificaram que os problemas de saúde mental eram mais frequentes entre mulheres que se casaram antes dos 18 anos. O artigo foi publicado na revista Pediatrics e conclui que se casar na adolescência está associado a um aumento de 41% na prevalência de transtornos mentais. 

A conclusão da dissertação de mestrado "A representação social de um corpo magro por adolescentes obesas", defendida em maio de 2011 por Dressiane Zanardi Pereira na Faculdade na Universidade de São Paulo, sob orientação de Fernando Lefèvre, chegou a conclusão de que adolescentes obesas acreditam que ser magro significa fazer parte da sociedade, ser mais bem-sucedido, vencedor e feliz.
Nicotina: Mulheres que fumam durante a gravidez estão uma vez e meia mais propensas que as não-fumantes a gerar bebês de baixo peso no nascimento (menos de 2,5 quilos ao nascer). Mesmo fumar pouco (menos de 5 cigarros por dia) está associado com um maior risco de baixo peso natal.

Álcool: Cerca de cinco bebês em cada mil nascidos nos Estados Unidos sofrem de síndrome alcoólica fetal (SAF), uma combinação de retardo no crescimento, malformações da face e do corpo e transtornos do sistema nervoso central - e sua incidência parece estar aumentando.
Tudo o que uma gestante ingere chega até o útero. Drogas podem atravessar a placenta, assim como o oxigênio, o dióxido de carbono e a água o fazem. A vulnerabilidade é maior nos primeiros meses de gestação, quando o desenvolvimento é mais rápido.

Quais são os efeitos do uso de drogas específicas durante a gravidez? Vejamos primeiro os medicamentos; depois, veremos o álcool, a nicotina e a cafeína; e finalmente as drogas ilegais: maconha, opiáceos e cocaína.
"O Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem a público manifestar sua posição em relação à descriminalização do aborto, tendo em vista publicação de matéria no dia 10 de março de 2012, do jornal Folha de S. Paulo, intitulada “Grupo aprova liberação de aborto com aval de psicólogo” e a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da opção pelo aborto no caso de fetos anencéfalos.