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Boyhood poderia chamar-se "A vida como ela é", pois a trama acompanha o desenvolvimento de Mason, da infância à juventude, retratando mudanças cíclicas que ocorrem na família durante o período. Como tantos outros, Mason é filho de pais divorciados, ele enfrenta as mudanças do entorno e as que ocorrem com ele próprio. Assim, ser e ambiente se influenciam mutuamente, e, transformam-se ao longo desse período, simples assim, exatamente como a vida é.
A automutilação ou cutting, para a maior parte das pessoas, é algo incompreensível. Porque alguém iria machucar a si mesmo? O primeiro instinto das pessoas ao redor é o de proteger a criança e prevenir o pior, mas será isto o melhor a longo prazo? Lovaas e Simmons (1969) discutiram um caso em que uma criança com autismo se machucava e notaram que a criança tinha este comportamento mais frequentemente quando ela recebia atenção logo após se machucar. Eles defenderam então a tese de que o comportamento de se machucar (ou automutilar) era mantido pelas coisas que as pessoas faziam para ele após ele emitir este comportamento. A solução, ao menos no início do tratamento, foi dar a ele acesso à atenção constante de um adulto e o resultado foi que o comportamento de se automutilar diminuiu significativamente.
Nós precisamos falar sobre o Kevin. Precisamos mesmo? Precisamos. Kevin é o pesadelo em forma de filho, é um jovem capaz de inspirar os piores receios sobre a maternidade: é malcriado, agressivo, dissimulado, grosseiro. Kevin é um caso sério, realmente precisamos falar sobre ele. Mas como? Lendo análises sobre o filme, me perguntei sobre o quanto buscamos a razão de tudo. Dar uma explicação para o inexplicável nos deixará mais seguros? Explicar? Não temos aqui essa pretensão. Por agora, vamos compartilhar diversos olhares e reflexões para provocar em cada leitor a vontade de assistir ao filme.

Esse filme é um drama de fato impactante e perturbador, que promove um mergulho no submundo da relação conturbada de uma mãe com um filho que ela nunca desejou ter e que por conta disso, não sabia como amá-lo. Adaptado do romance de Lionel Shriver, o filme é uma experiência dilacerante e impossível de apagar da mente depois de encerrada a sessão. A intensa experiência de assistir ao longa vai acompanhá-lo por dias, mesmo semanas depois de vê-lo.

A controvérsia sobre a droga da obediência e o chamado TDAH é grande. Por uma série de razões, porém, pouco chega à população. É comum ouvir nas ruas, nas escolas e nas festas infantis que alguma criança é “hiperativa”, já que o diagnóstico e a crença de que a suposta doença possa ser resolvida com uma droga se difundiu na sociedade.

Para uma parcela significativa das pessoas, soa como uma daquelas verdades “científicas” inquestionáveis. Mas na realidade, os questionamentos são muitos. Há quem denuncie que os diagnósticos são mal feitos, levando à prescrição equivocada do medicamento. Há quem defenda que a doença sequer existe – seria uma invenção promovida pelo marketing da indústria farmacêutica.
O que o aumento do consumo da “droga da obediência”, usada para o tratamento do chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, revela sobre a medicalização da educação? Um estudo divulgado pela Anvisa deveria ter disparado um alarme dentro das casas e das escolas – e aberto um grande debate no país. A pesquisa mostra que, entre 2009 e 2011, o consumo do metilfenidato, medicamento comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta, aumentou 75% entre crianças e adolescentes na faixa dos 6 aos 16 anos. A droga é usada para combater uma patologia controversa chamada de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

A pesquisa detectou ainda uma variação perturbadora no consumo do remédio: aumenta no segundo semestre do ano e diminui no período das férias escolares. Isso significa que há uma relação direta entre a escola e o uso de uma droga tarja preta, com atuação sobre o sistema nervoso central e criação de dependência física e psíquica. Uma observação: o metilfenidato é conhecido como “a droga da obediência”.
Post contendo spoiler do filme "Como Estrelas na Terra"

Ishaan Awasthi
“Como Estrelas na Terra” é um filme que conta a história de uma criança com dislexia, se trata de um menino de 9 anos, chamado Ishaan Awasthi, que sofre muito por ter dificuldades na escola e por ser incompreendido pela família. Ishaan se dava muito mal nas matérias “principais”, como línguas e matemática, mas era um menino muito inteligente, criativo e curioso, apesar de ser visto por todos, principalmente seus pais e professores como preguiçoso, desinteressado e burro. Principalmente por seu irmão ser sempre um dos primeiros da turma, Ishaan era comparado com ele, recebendo cada vez mais cobranças.

The Mighty (1998)
O filme “The Mighty” (na tradução "Entre Amigos"), relata a parceria, a amizade e as dificuldades enfrentadas por dois garotos: Kevin, impossibilitado de andar e Max, que tem problemas de aprendizagem e um grande trauma no passado. Ainda nos “pilares” básicos do pensamento de Vygotsky vimos que: as funções psicológicas têm um suporte biológico pois são produtos da atividade cerebral; que o funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior, as quais desenvolvem-se num processo histórico; e que a reação homem/mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos. Essas idéias são claramente exemplificadas do inicio ao fim do filme...

Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal. O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.
Pessoas com distúrbios alimentares podem sentir que eles não são bons o suficiente, de alguma forma e ver a perda de peso como um caminho para a felicidade e sucesso. Transtornos alimentares, como anorexia nervosa e bulimia nervosa são sérias ameaças para a saúde física e psicológica, além dos efeitos físicos nocivos provenientes de atos de compulsão alimentar.
“A baixa auto-estima, aliada aos padrões "utópicos" impostos pela indústria da moda, são responsáveis pelos transtornos alimentares como a anorexia. Esses transtornos, porém, podem ser curados se identificados e revertidos a tempo”

A conclusão da dissertação de mestrado "A representação social de um corpo magro por adolescentes obesas", defendida em maio de 2011 por Dressiane Zanardi Pereira na Faculdade na Universidade de São Paulo, sob orientação de Fernando Lefèvre, chegou a conclusão de que adolescentes obesas acreditam que ser magro significa fazer parte da sociedade, ser mais bem-sucedido, vencedor e feliz.
Um estudo preliminar publicado pela American Psychological Association demonstrou que, mesmo que a pessoa não siga a carreira musical por muito tempo, ter aulas de música na infância trazem diversos benefícios ao cérebro, e essas melhorias continuam por décadas.

A pesquisa recrutou 70 adultos saudáveis com idades entre 60 e 83 anos que foram divididas em grupos de acordo com seus níveis de experiência musical. Os músicos tiveram melhor desempenho em testes cognitivos severos quando comparados com indivíduos que nunca estudaram um instrumento ou como ler cifras ou partituras. Os resultados foram publicados no jornal Neuropsychology.
"Meu filho, você não merece nada" é o título de um texto de Eliane Brum - Jornalista, escritora e documentarista, autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). - que fala que a crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada da geração mais preparada. Achei muito interessante para reflexão, por isso decidi compartilhar aqui...
Campanha
O debate sobre o tema das drogas vem ocupando todos os espaços sociais, não permitindo a nenhum cidadão mostrar-se indiferente ou alheio. Da mesa do jantar às rodas de conversa no trabalho, das escolas aos becos, do zum-zum no transporte coletivo aos gabinetes políticos, da polícia à igreja, da imprensa às praças públicas e às casas legislativas, um mesmo tema: a droga.
Hoje, 18 de maio é o Dia Nacional de Luta Antimanicomial e o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. 

Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes completa 12 anos

O dia 18 de maio é a data em que se comemora a publicação da Lei nº 9970/2000, que institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A lei foi publicada em razão do assassinato da menina Araceli Cabrera Sanches Crespo, em Vitória (ES), no dia 18 de maio de 1973. Seu corpo foi encontrado seis dias depois, desfigurado e com marcas de abuso sexual.
Pela correria dos últimos dias, esse será um post informativo, retirado do Update or Die. Se trata da diferença entre "inteligente" e "esforçado". Objetivo: treinar a criança para aceitar a crítica e evoluir.


Com intensa mobilização contra a redução da maioridade penal no Brasil, diversas entidades que compõem o Fórum de Entidades da Psicologia Brasileira, o FENPB, lançam neste mês a campanha “Entidades da Psicologia em campanha contra a redução da maioridade penal!”. Resgatando o pensamento do sociólogo falecido em 1997, Herbert de Souza, o Betinho, do Instituto Ibase – “Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado” – as entidades deflagraram a campanha contra a redução da maioridade penal.