A "Psicologia Positiva" é um movimento científico cujo foco é o estudo das emoções positivas, com métricas para mensurá-las e seus efeitos em nosso comportamento e em nosso dia a dia. Não se trata de bloquear os eventos negativos, como se não existissem, mas uma forma de exercê-las é tornar positivo cada gesto, palavra ou ação que assim puder ser. Infelizmente, muita gente ainda não sabe como exercer, de fato, essas emoções.

Vivemos na era do imediato, do prazer instantâneo, e isso pode afetar não só a forma como vivemos as experiências positivas mas a maneira como encaramos as ruins. Assim como queremos, e rápido, aquilo que nos faz bem, tendemos a não tolerar o contrário, o que nem sempre é possível. Essa falta de autocontrole leva-nos a baixa tolerância à frustração, o que pode ser um problema. Comportamentos impulsivos estão intimamente ligados a esse tipo de situação, tanto para buscar, incondicionalmente, o prazer, quanto para afastar o mal-estar...

Uma das coisas mais legais de se mergulhar em um livro é a sensação de sair da sua realidade e se colocar no corpo de outra pessoa. Mas isso não acontece só no sentido figurado – pode acontecer num sentido biológico também. Cientistas da Universidade Emory, nos Estados Unidos, descobriram que ler pode afetar nosso cérebro por dias, como se realmente tivéssemos vivenciado os eventos sobre o qual estamos lendo.

A controvérsia sobre a droga da obediência e o chamado TDAH é grande. Por uma série de razões, porém, pouco chega à população. É comum ouvir nas ruas, nas escolas e nas festas infantis que alguma criança é “hiperativa”, já que o diagnóstico e a crença de que a suposta doença possa ser resolvida com uma droga se difundiu na sociedade.

Para uma parcela significativa das pessoas, soa como uma daquelas verdades “científicas” inquestionáveis. Mas na realidade, os questionamentos são muitos. Há quem denuncie que os diagnósticos são mal feitos, levando à prescrição equivocada do medicamento. Há quem defenda que a doença sequer existe – seria uma invenção promovida pelo marketing da indústria farmacêutica.
O que o aumento do consumo da “droga da obediência”, usada para o tratamento do chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, revela sobre a medicalização da educação? Um estudo divulgado pela Anvisa deveria ter disparado um alarme dentro das casas e das escolas – e aberto um grande debate no país. A pesquisa mostra que, entre 2009 e 2011, o consumo do metilfenidato, medicamento comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta, aumentou 75% entre crianças e adolescentes na faixa dos 6 aos 16 anos. A droga é usada para combater uma patologia controversa chamada de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

A pesquisa detectou ainda uma variação perturbadora no consumo do remédio: aumenta no segundo semestre do ano e diminui no período das férias escolares. Isso significa que há uma relação direta entre a escola e o uso de uma droga tarja preta, com atuação sobre o sistema nervoso central e criação de dependência física e psíquica. Uma observação: o metilfenidato é conhecido como “a droga da obediência”.
"Permita nos apresentar como Anonymous,
e Anonymous apenas. Nós somos uma ideia.
Uma ideia que não pode ser contida,
perseguida nem aprisionada."
Aquilo que começou como uma brincadeira on-line de jovens anônimos em sites como 4Chan evoluiu para um movimento (h)activista que provou o seu poder enfrentando adversários poderosos como a Igreja da Cientologia, a Sony e o FBI, antes de tomar as ruas e se tornar o movimento Occupy. Em apoio ao Wikileaks, conseguiram travar os sites do Pay Pal e Visa e ofereceram o seu apoio e conhecimento para os jovens da Tunísia, Egito e Irã na Primavera Árabe. Como se auto-intitulam, Anonymous é uma ideia, que representa amplamente o conceito de qualquer e todas as pessoas como um grupo sem líder.

O coletivo Anonymous começou sendo associado ao hacktivismo colaborativo e internacional, de indivíduos não identificados de várias partes do mundo, que atribuíam o rótulo de “anônimos” a si mesmo, por não serem uma organização, nem terem líderes, por falarem “por uma só voz”. Eles realizaram protestos e ações defendendo e promovendo a liberdade na Internet e a liberdade de expressão no geral, combatendo ações de censura, principalmente na internet, mas também na vida real.
No artigo chamado "Em defesa da família tentacular", Maria Rita Kehl questiona se a “degradação social” em que vivemos (delinquência juvenil, violência, drogadições, desorientação dos jovens e etc) é responsabilidade ou não da “dissolução da família” família nuclear “normal”: monogâmica, patriarcal e endogamica.

A autora faz uma análise histórica de como e porque a tendência da sociedade tem sido se afastar cada vez mais deste padrão familiar que as classes medias brasileiras adotaram como ideal...
A história se repete todo ano. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a oferta de bombons, rosas vermelhas, perfumes e outros presentes considerados “femininos” aumenta consideravelmente. Porém, mais do que uma data comercial, o Dia Internacional da Mulher nasceu como um protesto contra a opressão feminina, proposto em 1910 por Clara Zétkin e Rosa de Luxemburgo, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague.

“A data representa a luta das mulheres por igualdade social, política e no mercado de trabalho, mas acabou sendo comercializada e banalizada. Muitas vezes, as propagandas veiculadas nesse dia acabam sendo extremamente depreciativas e abafam a discussão da desigualdade de gêneros”, atenta Lourdes Bandeira, socióloga da Universidade de Brasília e Secretária-Executiva da Secretaria de Política para as Mulheres.

Mecanismo de defesa é uma denominação dada por Freud para as manifestações do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (Id e Superego), mas a psicanálise freudiana não é a única teoria a se utilizar desse conceito. Outras vertentes da psicologia também se utilizam dessa denominação. Quando o ego se manifesta diante de ameaças de desprazer, organizam-se mecanismos para defender o sujeito dessas ameaças.