Sob definição, “reality show” significa um programa televisivo que se baseia na “vida real”, e os visados da história, não seriam personagens fictícios, mas sim “pessoais reais”. Porém, sabemos que não é bem assim que as coisas realmente funcionam...

As pessoas escolhidas para participar, ditas como “pessoas comuns e normais”, no caso do Big Brother Brasil, por exemplo, são escolhidas por motivos específicos, para assumirem seu papel. Alguns desses papéis são essenciais em todas as edições, como: pelo menos um negro, uma pessoa “explosiva”, algumas mulheres e homens, cujo padrão de beleza é o mais “aceito socialmente” na Hiper-Modernidade, algum homossexual e alguém de classe média baixa.
Post contendo spoiler do filme "Como Estrelas na Terra"

Ishaan Awasthi
“Como Estrelas na Terra” é um filme que conta a história de uma criança com dislexia, se trata de um menino de 9 anos, chamado Ishaan Awasthi, que sofre muito por ter dificuldades na escola e por ser incompreendido pela família. Ishaan se dava muito mal nas matérias “principais”, como línguas e matemática, mas era um menino muito inteligente, criativo e curioso, apesar de ser visto por todos, principalmente seus pais e professores como preguiçoso, desinteressado e burro. Principalmente por seu irmão ser sempre um dos primeiros da turma, Ishaan era comparado com ele, recebendo cada vez mais cobranças.
Nós podemos fazê-lo!
É comum escutar: "Não sou feminista, sou feminina"; "Não sou feminista e nem machista". Mas será que você sabe o que é feminismo? É assustadora a quantidade de gente que não sabe o que é feminismo. Ninguém tem a obrigação de saber, é claro, mas a partir do momento em que você decide opinar sobre um assunto, é de bom tom saber do que se trata.  As pessoas são "contra" o feminismo sem sequer saber o que significa.
Hoje, 27/08 é o dia do Psicólogo! Vejo a profissão que escolhi como uma das mais belas, nobres e honradas. Lançar-se a compreender, entender e auxiliar o outro em um processo de ressignificação e cura interior (e exterior, às vezes), deixando de lado nossos próprios sofrimentos é um ato muito bonito...

Principalmente nos dias atuais, onde o cenário da Hiper-Modernidade trás à tona várias "novas doenças" e intensifica algumas já existentes, o psicólogo deve estar atento para tentar compreender todo e qualquer sofrimento advindo dessas constantes mudanças, se pondo numa constante contra-mão à sociedade capitalista em que estamos inseridos, buscando inclusão social e luta pelos direitos humanos.
Jorge Cândido de Assis, 49,
no departamento de psiquiatria
da Unifesp, em São Paulo
Ex-aluno de física e de filosofia da USP, Jorge Cândido de Assis carrega no corpo das marcas da esquizofrenia. Aos 21, durante uma crise, ele se jogou contra um trem do metrô e perdeu uma perna.

Hoje, aos 49 anos, cinco crises psicóticas, ele dá aulas sobre estigma em um curso de psiquiatria e acaba de lançar um livro no qual descreve a experiência de enlouquecer. "Entre a Razão e a Ilusão" (Artmed Editora) foi escrito em parceria com o psiquiatra Rodrigo Bressan e com a terapeuta Cecilia Cruz Villares, da Unifesp.

Leia o depoimento dele.
"Eu tinha que me preparar para um trabalho e resolvi tomar um comprimido. O resultado foi incrível. Consegui estudar 12 horas sem parar."

"Era uma época agitada na minha vida. Eu fazia faculdade de direito, trabalhava num escritório e ainda estudava para concursos públicos. Comecei a usar um remédio que o neurologista havia receitado para a minha tia. Não tive nenhum efeito colateral e senti um belo aumento na minha concentração. Na época das provas, eu aumentava a dose."
O neurocientista português
António Damásio: seu trabalho mostrou
como as emoções e sentimentos são
inseparáveis da razão humana
O português António Damásio, 69 anos, é um dos maiores nomes da neurociência na atualidade. Radicado nos Estados Unidos desde a década de 70, e professor da University of Southern Califórnia, em Los Angeles, onde dirige o Instituto do Cérebro e da Criatividade, ele conduziu pesquisas que ajudaram a desvendar a base neurológica das emoções, demonstrando que elas têm um papel central no armazenamento de informações e no processo de tomada de decisões.
O que eu fui ontem, hoje posso não ser... A inconstância apareceu em minha vida e foi ficando cada vez mais próxima a mim, hoje a cito como uma das características da minha personalidade. Sou uma inconformada com a realidade, não costumo aceitar estagnações, pois questionar é fundamental.

Esses anos de faculdade estão me proporcionando o desenvolvimento, além do meu lado mais humano, o mais crítico me ensinando que não existe nada que não tenha explicação, sempre haverá algo para ser investigado e descoberto, mesmo que essas indagações venham de dentro de você.