Boyhood poderia chamar-se "A vida como ela é", pois a trama acompanha o desenvolvimento de Mason, da infância à juventude, retratando mudanças cíclicas que ocorrem na família durante o período. Como tantos outros, Mason é filho de pais divorciados, ele enfrenta as mudanças do entorno e as que ocorrem com ele próprio. Assim, ser e ambiente se influenciam mutuamente, e, transformam-se ao longo desse período, simples assim, exatamente como a vida é.
A psicologia tem a reputação de ser a ciência do senso comum, ou um campo que simplesmente confirma coisas que já sabemos sobre nós mesmos. Uma forma de combater esse equívoco, explica Jeremy Dean – doutorando em psicologia – é “pensar sobre todas as descobertas inesperadas, surpreendentes, e bastante estranhas que surgiram de estudos de psicologia ao longo dos anos”. Aqui estão dez dos seus exemplos favoritos:

Foram aplicados pequenos impulsos
elétricos perto do fórnix
A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez. Uma equipe de investigadores canadenses, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença há agora já mais de um ano. Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.
A automutilação ou cutting, para a maior parte das pessoas, é algo incompreensível. Porque alguém iria machucar a si mesmo? O primeiro instinto das pessoas ao redor é o de proteger a criança e prevenir o pior, mas será isto o melhor a longo prazo? Lovaas e Simmons (1969) discutiram um caso em que uma criança com autismo se machucava e notaram que a criança tinha este comportamento mais frequentemente quando ela recebia atenção logo após se machucar. Eles defenderam então a tese de que o comportamento de se machucar (ou automutilar) era mantido pelas coisas que as pessoas faziam para ele após ele emitir este comportamento. A solução, ao menos no início do tratamento, foi dar a ele acesso à atenção constante de um adulto e o resultado foi que o comportamento de se automutilar diminuiu significativamente.
Os meios de comunicação perceberam como uma notícia criminal desperta a atenção da população. Daí a presença recorrente desse tema em manchetes, reportagens policiais, filmes, novelas ou seriados. Inicialmente, num raciocínio perfunctório e ignaro, poder-se-ia afirmar que essa quase fascinação por episódios delituosos é fruto da curiosidade humana. Todavia, à luz da criminologia psicanalítica há outra explicação.
Nunca tanta gente teve depressão no mundo. São 350 milhões de pessoas nessa condição - boa parte nem sabe disso. O que está acontecendo conosco? O que devemos fazer a respeito?

As emoções traduzem-se em sensações no corpo que são iguais para as diferentes culturas, mostra um estudo que elaborou mapas corporais de 13 emoções distintas. Este trabalho pode ajudar a detectar problemas psicológicos.
Casos de suicídio superam todos os assassinatos e desastres naturais - e crise econômica global aumenta o número de pessoas se matando. Segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, 883 mil pessoas se matam no mundo a cada ano. É mais gente do que todos os mortos em guerras, vítimas de homicídios e desastres naturais - coisas que, somadas, tiram 669 mil vidas por ano.